Salão de cabeleireira presa por vender canetas emagrecedoras em Jaboticabal não tinha licença para funcionar, diz Vigilância Sanitária

  • 22/10/2025
(Foto: Reprodução)
Canetas emagrecedoras apreendidas em Jaboticabal era aplicadas em salão de beleza, diz Vigilância Sanitária A cabeleireira Laís Samara Alonso, presa na terça-feira (21) por vender canetas emagrecedoras, não tinha licença para manter o salão de beleza que era dona, em Jaboticabal (SP). Os produtos eram aplicados no local e sem qualquer acompanhamento profissional, segundo Renata Zanini Pacheco, coordenadora-chefe da Vigilância Sanitária do município. "Essa cabeleireira cometeu algumas infrações sanitárias. Primeiro, ela não tem licença de funcionamento nem para salão de cabeleireiro, quanto mais para aplicar medicamentos no estabelecimento dela. Não é o estabelecimento de saúde, não tem profissional da saúde habilitado, cadastrado, que poderia estar aplicando o medicamento com segurança". ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp À EPTV, afiliada da TV Globo, Renata também disse que como a cabeleireira anunciava as canetas emagrecedoras pelas redes sociais dela e do estabelecimento, também induziu o público à automedicação. "Ela estava fazendo propaganda de medicamentos que induz a automedicação e comercializando medicamentos sem procedência, que são considerados clandestinos". Laís Samara Alonso, Jaboticabal, SP Reprodução/EPTV Ainda segundo Renata, alguns dos produtos apreendidos não tinham sequer aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização no Brasil. "Dos medicamentos verificados, tinha a tizerpatida, porém irregular no Brasil, porque a única regularizada é o Mounjaro, vendido nas drogarias, o que não é o caso aqui. O que estava sendo comercializado aqui e também foi apreendido é a retatrutide, que ainda está em fase de estudo, não tem o uso aprovado, não pode ser usado em humanos ainda". A cabeleireira foi presa em flagrante após uma denúncia anônima que levou os policiais até o salão de beleza. De acordo com o delegado Oswaldo José da Silva, Laís deve responder por crime contra a saúde pública. Ela vai passar por audiência de custódia nesta quarta-feira. LEIA TAMBÉM Cabeleireira é presa por suspeita de vender canetas emagrecedoras em salão em Jaboticabal O que é preciso saber sobre as canetas emagrecedoras fabricadas no Brasil Ao g1, a advogada Lidiana Lopes da Silva, que defende a cabeleireira, disse na terça-feira que futuramente vai prestar declarações sobre o caso. Canetas emagrecedoras eram armazenadas na geladeira da casa da cabeleireira Segundo a polícia, as 14 unidades de canetas emagrecedoras apreendidas eram armazenadas na geladeira da casa de Laís, que fica em frente ao salão de beleza que ela é dona. O produto era vendido por meio de anúncios nas redes sociais do estabelecimento e dela. No texto utilizado para a comercialização, a cabeleireira prometia aos seguidores uma 'mudança de vida' e postava imagens de antes de depois na tentativa de mostrar o resultado que teria obtido com o produto. Uma das publicações anunciava a caneta emagrecedora por dez parcelas de R$ 130 e entrega para todo o Brasil. Mulher é presa após vender canetas emagrecedores em salão em Jaboticabal, SP Redes sociais O produto já estava preparado para pronta entrega. Também foram apreendidos materiais que faziam parte do kits que era fornecido para os compradores, ainda de acordo com o delegado. "Eles [os investigadores] mantiveram contato com a pessoa responsável pelo local, que é uma casa onde na frente funciona um salão de cabeleireiro e, logo na entrada, encontraram algumas caixas desses medicamentos já vazias, que haviam sido violados os lacres do correio para entregar para o usuário. Eles perguntaram se no local havia mais medicamentos da espécie e a pessoa indicou uma geladeira onde, juntamente com os gêneros alimentícios, havia algumas canetas armazenadas". Venda clandestina e riscos para a saúde As investigações da Polícia Civil apontam que as canetas emagrecedoras apreendidas no salão não tinham nota fiscal e nem qualquer documento que comprovasse a procedência. O delegado acredita que a comercialização era feita por meio de importação clandestina. "Ela comentou que [o material] era fornecido por um morador do estado de Goiás, não deu mais detalhes a respeito. Ela entrava em contato via WhatsApp e fazia as encomendas. A importação era clandestina, ela estava colocando em risco a saúde pública". Como também existe a suspeita de que o produto era aplicado dentro do salão, a Vigilância Sanitária alertou para os riscos para a saúde de pacientes que fizeram uso recente ou não. "Os riscos para a saúde são inúmeros, desde uma contaminação a septicemia, porque esses medicamentos são injetáveis. Uma indústria farmacêutica legalizada faz todos os testes para medicamentos injetáveis e esse, ninguém sabe quem fez, quem fabricou, de onde vem. É impossível saber. [A pessoa] pode desde passa mal até chegar a óbito". Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/10/22/salao-de-cabeleireira-presa-por-vender-canetas-emagrecedoras-em-jaboticabal-nao-tinha-licenca-para-funcionar-diz-vigilancia-sanitaria.ghtml


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