MP pede prisão de mulher que gravou e incentivou filha a agredir criança que estava amarrada
17/09/2025
(Foto: Reprodução) MP pede prisão de mulher que gravou filha agredindo menino amarrado
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu nesta quarta-feira (17) a prisão da mulher que gravou a filha agredindo uma criança que estava amarrada em Várzea Paulista (SP). O MP também pediu a internação da filha da mulher, que aparece agredindo o menino no vídeo. A agressão ocorreu na terça-feira (16). A Polícia Civil investiga o caso como tortura. O menino e a família dele não foram localizados.
A promotora criminal Julia Alves Camargo destaca os motivos para o pedido de prisão.
"A gravidade daquela conduta, obviamente que aquela tortura, aquelas cenas de barbárie são horríveis, mas o fato de divulgar, trazer aquilo para a sociedade, de que aquilo vai ficar impune, de que aquilo deve ser feito, fazendo uma apologia ao crime, incitando as pessoas ao consentimento de uma violência, de uma barbárie contra uma criança, isso não é tolerado pelo Ministério Público, por isso, nós pedimos a decretação da prisão preventiva dela", afirma.
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A Justiça determinou na tarde desta quarta-feira (17) a internação da adolescente de 14 anos, que teria praticado a agressão. A medida atende pedido do Ministério Público.
"Na Infância e na Juventude, diferente da Justiça Criminal, a gente precisa ponderar as condições do adolescente. Ela não é punitiva. Ela tem o caráter de responsabilizar, mas também de reeducar. Só que nós entendemos que não é possível que essa menina permaneça em liberdade com respaldo familiar, já que a própria mãe instigou-a a instigar esses fatos a agredir", comenta a promotora Luciana Antunes, da Promotoria da Infância e Juventude.
Entenda o caso
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A criança de 11 anos foi amarrada em um poste e agredida com chutes e socos nesta terça-feira (16), em Várzea Paulista (SP).
A corporação recebeu imagens da violência, que foram divulgadas nas redes sociais. A vítima aparece com as mãos amarradas para trás, enquanto duas pessoas a agridem com socos, chutes e puxões de cabelo. A mulher que grava o vídeo incentiva a ação.
"Eu não posso bater (...) Está apanhando igual um cachorro. Vocês são de menor, vocês podem bater que eu me responsabilizo", diz a mulher que grava o vídeo.
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A mulher que gravou o vídeo, de 51 anos, e a filha dela, de 14 anos, foram ouvidas pela Polícia Civil na tarde de terça-feira (16). Um inquérito foi instaurado e o caso é investigado como tortura.
Criança é amarrada e agredida com chutes e socos no interior de SP
Reprodução/TV TEM
Promotora criminal Julia Alves Camargo, de Várzea Paulista (SP)
Reprodução/TV TEM
Luciana Antunes, da Promotoria da Infância e Juventude de Várzea Paulista (SP)
Reprodução/TV TEM
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