Lírio, hortênsia, espada de São Jorge e mais: quais plantas podem ser tóxicas para animais?

  • 18/09/2025
(Foto: Reprodução)
Veterinária dá orientações sobre cuidados com plantas oferecidas para animais Arquivo pessoal/Juliana Sonoda Afinal, os animais podem ter contato com plantas cultivadas em casa? Essa foi a dúvida respondida pela veterinária Juliana Morika Sonoda, de Itapetininga (SP). Segundo a profissional, algumas espécies podem trazer benefícios para os pets, mas outras oferecem riscos à saúde. Ao g1, a veterinária explicou quais plantas podem ser cultivadas sem preocupação e quais devem ser evitadas pelos tutores. Ela também destacou que algumas opções podem ser oferecidas especialmente aos gatos, ajudando na digestão e no bem-estar. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp De acordo com Juliana, os tutores devem ter atenção com plantas comuns em casas e jardins, já que muitas podem ser tóxicas para cães e gatos. Conforme a veterinária, ao ingerir uma planta tóxica o animal pode apresentar sintomas como vômito, diarreia, salivação excessiva, letargia, apatia, dificuldade para respirar, tremores e até convulsões. A recomendação é não oferecer leite, retirar os restos da planta da boca do pet, lavar a região e procurar atendimento veterinário, levando uma amostra da planta ingerida. A veterinária listou as espécies mais encontradas nas residências. Veja abaixo: Lírio (Lilium): extremamente tóxico para gatos, podendo causar insuficiência renal; Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia): intoxicação severa em cães devido aos cristais de oxalato de cálcio presentes em sua planta, que provocam dor, inchaço na boca, língua e garganta, dificuldade para respirar e engolir, além de salivação excessiva, vômitos e irritação ocular ou dérmica em casos de contato. A ingestão pode levar a sintomas neurológicos, cardiovasculares e, em casos graves, a asfixia e até a morte; Espada-de-são-jorge (Sansevieria): contém saponinas que são tóxicas para cães, causando sintomas como salivação excessiva, vômitos, diarreia, dor abdominal e letargia; Hortênsia (Hydrangea): pode causar distúrbios gastrointestinais e neurológicos; Azaléia (Rhododendron spp): altamente tóxica para os cachorros, afeta o sistema cardiovascular e podem causar sintomas graves como problemas respiratórios, vômitos, diarreia e até mesmo morte em casos mais severos. Veterinária explica cuidados ao oferecer planta para os animais Pâmela Beker/g1 🌱 Plantas do bem A orientação é que o consumo de plantas seja sempre acompanhado por um veterinário. “Hoje existem especialistas que podem prescrever uma dieta específica para cada animal, incluindo ervas e hortaliças que beneficiam a saúde de forma individualizada”, explicou Juliana. Erva-de-gato (Catnip – Nepeta cataria): estimula o comportamento lúdico e ajuda a reduzir estresse; Capim-cidreira ou Capim-limão (Cymbopogon citratus): auxilia na digestão e pode acalmar; Capim para gatos (trigo, aveia ou cevada germinados, milho): ajudam no trato intestinal e na eliminação de bolas de pelo; Ervas e hortaliças, salsa, manjericão, hortelã, alecrim, coentro, tomilho, orégano e camomila: podem ser consumidas com segurança por cães. Segundo a veterinária, os benefícios do uso correto de plantas são diversos. Entre eles estão: estímulo à digestão, eliminação de bolas de pelo (em gatos), ação calmante em algumas espécies, fornecimento de fibras e antioxidantes, além do bem-estar comportamental. As plantas devem ser oferecidas em pequenas quantidades, sempre com orientação profissional. Espécies desconhecidas não devem ser usadas. Para incluir na rotina dos pets, os tutores podem apostar em receitas simples, como biscoitos assados com aveia e salsa, chá calmante em pequenas doses e o cultivo de capim para gatos em vasos. “Ervas como salsa, manjericão ou alecrim podem ser picadas e misturadas em pequenas quantidades na ração natural. Para gatos, o ideal é deixar o capim disponível em vasos, não misturar na comida. Sempre com orientação veterinária, para não alterar a digestão do pet”, completou Juliana. Outro cuidado é com insetos. As plantas podem atrair formigas, abelhas, mosquitos ou pulgões. A recomendação é manter o cultivo em locais internos e limpos, sem o uso de venenos ou pesticidas. A médica veterinária indicou as plantas que não podem ser consumidas e deu dicas de quais podem ser oferecidas para animais Arquivo pessoal/Juliana Sonoda *Colaborou sob supervisão de Carla Monteiro Confira os destaques do g1: g1 em 1 minuto: DER ativa 29 novos radares em rodovias estaduais não concedidas DER ativa 29 novos radares em rodovias estaduais não concedidas; veja as cidades Criança é amarrada e agredida com chutes e socos no interior de SP Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/tem-mais-pet/noticia/2025/09/18/lirio-hortensia-espada-de-sao-jorge-e-mais-veterinaria-explica-quais-plantas-podem-ser-toxicas-para-animais.ghtml


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