Justiça mantém multa de R$ 277 mil da Cetesb contra empresa por morte de peixes no Rio Mogi Guaçu

  • 19/12/2025
(Foto: Reprodução)
Várias espécies de peixe foram encontradas às margens do rio Mogi Guaçu Arquivo pessoal O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a multa aplicada à Ingredion Brasil Ingredientes Industriais Ltda. por responsabilidade na mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu, em Mogi Guaçu (SP). A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico Nacional em 4 de novembro de 2025. A empresa apresentou recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o pedido ainda está em análise. A penalidade foi aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) após uma fiscalização realizada em novembro de 2014. Na ocasião, técnicos apontaram o lançamento de resíduos industriais no rio. 💵O valor da multa é de 7.500 UFESPs, o que corresponde a cerca de R$ 277 mil, de acordo com o valor atual da unidade fiscal. Poluição e morte de peixes De acordo com o TJ-SP, análises feitas pela Cetesb indicaram que a água do rio apresentou toxicidade em um trecho localizado abaixo da indústria, em Mogi Guaçu. Os laudos apontaram que o aumento da concentração de sais dissolvidos na água pode ter afetado o equilíbrio fisiológico dos peixes, o que levou à morte dos animais. No julgamento, a relatora do caso, desembargadora Isabel Cogan, destacou que, embora a perícia judicial não tenha sido conclusiva, os estudos técnicos do órgão ambiental foram suficientes para confirmar o dano ambiental. Para o tribunal, a empresa não conseguiu comprovar que o episódio foi causado por terceiros ou por fatores externos. A decisão também reforçou que, em casos de possível dano ao meio ambiente, deve prevalecer o princípio da proteção ambiental, mesmo quando há dúvidas sobre a origem do problema. ➡️A Ingredion apresentou recurso ao STJ no dia 28 de novembro de 2025. O pedido ainda está em análise e, até o momento, não há decisão suspendendo a multa, que continua válida. As partes contrárias foram intimadas a se manifestar, e a Procuradoria Geral de Justiça tem prazo para apresentar parecer até 26 de fevereiro de 2026. Leia também: Mau cheiro e morte de peixes no Rio Mogi Guaçu levam moradores e pescadores à Justiça Mortandade de peixes no Rio Mogi Guaçu preocupa autoridades e pescadores Várias espécies de peixe são encontradas mortas às margens do rio Mogi Guaçu O que diz a empresa Em nota, a Ingredion afirmou que a decisão não é definitiva e que discorda do entendimento do TJ-SP. Segundo a empresa, um laudo elaborado por perito nomeado pelo próprio juízo não identificou relação entre a qualidade da água do Rio Mogi Guaçu e as atividades da companhia. A empresa afirmou ainda que a qualidade da água do rio envolve fatores históricos e diversos agentes e disse que seus efluentes passam por tratamento e monitoramento rigorosos, dentro das normas estabelecidas pelo órgão ambiental. A Ingredion informou que a decisão poderá ser reavaliada pelas instâncias superiores. Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/12/19/justica-mantem-multa-de-r-277-mil-da-cetesb-contra-empresa-por-morte-de-peixes-no-rio-mogi-guacu.ghtml


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