Grande SP tem alerta de risco de incêndio pela primeira vez em 2025

  • 16/07/2025
(Foto: Reprodução)
Pôr do sol visto da região oeste da capital paulista; nesta terça (15), a cidade de SP registrou apenas 23% de umidade relativa do ar Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo Mapas elaborados pela Defesa Civil do estado de São Paulo apontaram que, pela primeira vez neste ano, a capital e os municípios da Região Metropolitana entrarão em estado de alerta para risco de incêndio nesta quarta-feira (16). O aviso é válido até quinta (17). Nesta terça (15), a cidade de São Paulo registrou o segundo menor índice de umidade no Brasil, com 23%, ficando atrás somente de Cuiabá, no Mato Grosso do Sul, com 21%, segundo a Climatempo. As responsáveis pelo cenário são as condições meteorológicas adversas, como tempo seco, baixa umidade do ar e ausência de chuvas. A condição deve persistir até sábado (19), quando uma frente fria pode aumentar a umidade (mas ainda não são esperadas chuvas). A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a umidade relativa do ar ideal para o corpo humano varia entre 40% e 70%. Níveis abaixo de 30% já são considerados um alerta para a saúde, podendo causar desconforto e problemas respiratórios. Os mapas elaborados pela Defesa Civil indicam o nível de risco de incêndio. São quatro níveis, divididos por cores, que representam diferentes graus de perigo: Amarelo: risco baixo Laranja: risco alto Vermelho: alerta Roxo: emergência São quatro níveis de risco, divididos por cores, que representam diferentes graus de perigo. Reprodução/Defesa Civil Na quarta e na quinta, a previsão é que a maior parte do estado esteja em alerta, representado pela cor vermelha, seguindo de risco alto (laranja). Os mapas elaborados pela Defesa Civil indicam as áreas do estado conforme o nível de risco de incêndio. Reprodução/Defesa Civil Segundo o meteorologista César Soares, da Climatempo, o risco de incêndio aumenta devido a dois fatores meteorológicos principais: sucessivos dias com massas de ar seco e temperaturas mais altas. "Para a manutenção do fogo, é necessário ter vegetação seca (combustível), oxigênio no ar e temperaturas elevadas para garantir o calor, com o vento às vezes ajudando a espalhar as chamas. O índice de risco de fogo é diretamente associado à umidade do ar e às temperaturas mais altas", explicou. Ainda segundo o meteorologista, as condições atuais na região metropolitana são preocupantes. Apesar de as manhãs terem mínimas na casa dos 10°C, a temperaturas estão aumentando ao longo das tardes, criando mais condições para o surgimento de chamas. Além disso, a persistência do ar seco nos últimos dias fez com que a umidade estivesse bem baixa. "As tardes estão ficando mais quentes, até acima da média na região metropolitana, para a época do ano. O normal seria temperatura em torno de 22,9°C, mas nesta semana já foram registradas temperaturas na casa dos 24°C, 25°C, com tendência de chegar a 27°C. Esse aquecimento já contribui para o aparecimento de alguns focos de queimada", disse. A recomendação da Defesa Civil é que a população evite queimar lixo, não solte balões e redobre a atenção com bitucas de cigarro em áreas de vegetação seca, além de se hidratar e evitar exercícios ao ar livre entre 11h e 16h. Segundo a Defesa Civil, o monitoramento está dentro da operação de estiagem. "O alerta faz parte da operação estiagem e tem caráter preventivo — não sendo enviado via SMS, mas usado para orientar e informar a população sobre os riscos", disse ao g1. Ponto de virada Apesar do alerta, 2025 tem sido um ano atípico em relação ao número de avisos desse tipo. Em todo o estado de São Paulo, este é o primeiro alerta de risco de incêndio em sete meses. Segundo Soares, isso acontece porque tem sido um ano muito mais frio em comparação com 2024. Em 2024, a presença do fenômeno climático El Niño causou muitas ondas de calor e calor fora de época durante todo o inverno, resultando em dias muito quentes. Na época, os alertas foram recorrentes, inclusive com situações críticas em quase todo o estado e a necessidade de grandes operações para conter incêndios. Secretária de Meio Ambiente detalha ações de combate a incêndios em SP em 2024 "Nesse período, o número de focos de queimadas e o risco de incêndios aumentaram muito em todo o estado de São Paulo, a ponto de haver transporte de fumaça das queimadas para várias áreas do Brasil, incluindo a capital paulista." Em junho, São Paulo registrou somente 55 focos de incêndio — uma queda de 90% em relação aos 532 focos registrados em junho de 2024. É o menor número de queimadas para este mês desde o início da série histórica, em 1998. "Este ano está com a presença de mais massas de ar de origem polar, o que tem feito as temperaturas caírem. Essa condição é menos favorável ao fogo, o que explica o fato de haver menos focos de incêndio e menos risco até o momento em 2025. O alerta atual, portanto, marca um ponto de virada nas condições de risco para este ano", concluiu Soares.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/07/16/grande-sp-tem-alerta-de-risco-de-incendio-pela-primeira-vez-em-2025.ghtml


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