Empresário condenado por estelionato é preso em Americana suspeito de aplicar novos golpes
16/07/2025
(Foto: Reprodução) Rogério Stoque, condenado por estelionato em Americana
Reprodução/TJSP
A Polícia Civil prendeu, na terça-feira (15) em Americana (SP), um empresário condenado por estelionato e que é suspeito de aplicar novos golpes.
Siga o g1 Campinas no Instagram 📲
Rogério Luis Stoque, de 43 anos, era dono de uma imobiliária em Americana e foi condenado por estelionato e associação criminosa, mas conseguiu cumprir a pena em regime aberto.
No entanto, ele foi preso no bairro Parque Universitário pelo menos crime que o condenou. O empresário era investigado pela Polícia Civil de São José do Rio Preto e tinha um mandado de prisão expedido contra ele.
Segundo a investigação, ele se passou por corretor de imóveis e vendia casas sem a autorização dos proprietários. Ou seja, as pessoas pagavam por uma unidade que nem estava à venda.
O que diz a defesa?
Advogado do empresário, Demétrio Orfali Filho afirmou, em nota, que os fatos que originaram a prisão preventiva "não configuram, em hipótese alguma", a prática de crime, mas sim um "mero desacordo de natureza comercial, que jamais poderia justificar uma medida extrema como a prisão cautelar".
LEIA MAIS
Dono de imobiliária e mais dois são condenados por estelionato em Americana
Foragido, dono de imobiliária suspeita de aplicar golpes em Americana é preso com veículo roubado
"Causa estranheza o fato de que a prisão preventiva tenha sido fundamentada no histórico de Rogério, e não nos fatos concretos do caso, conforme reconhecido e afirmado no momento do depoimento de Rogério pelo próprio delegado de polícia responsável pela investigação e pela prisão, o que revela uma flagrante violação aos princípios do devido processo legal e da presunção de inocência", diz a nota.
Condenação
Stoque foi condenado em julho de 2024 a dois anos e cinco meses de prisão, em regime inicial fechado. A decisão foi do juiz André Carlos de Oliveira, da 1ª Vara Criminal de Americana.
"O grau de envolvimento dos acusados provocaram efeito social e para as vítimas gravosos. Demonstram personalidade voltada à criminalidade, visando em especial motivação abjeta, que é o enriquecimento em detrimento alheio", afirmou o juiz à época.
Dois funcionários da imobiliária também foram condenados por estelionato e associação criminosa, mas tiveram uma pena menor: 2 anos e 1 mês no regime semiaberto. Para o magistrado, ficou comprovado que os dois agiram com Rogério Stoque para aplicar os golpes. Eles tiveram a liberdade provisória concedida.
Veja mais notícias da região no g1 Campinas