Diabetes, artrite e esquizofrenia: moradores de Piracicaba apontam falta de medicamentos em farmácia de alto custo
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Pacientes reclamam de falta de remédios na Farmácia de Alto Custo de Piracicaba
A Farmácia de Alto Custo de Piracicaba é alvo de reclamações de pacientes e familiares de pessoas que dependem de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas. Segundo a população, o fornecimento de remédios para doenças como osteoporose, diabetes, demência, esquizofrenia, entre outras.
Moradores entrevistados pela EPTV, afiliada da Globo para Piracicaba e região, nesta terça-feira (2), relatam que chegam a esperar por mais de quatro horas na fila pelo atendimento na nova unidade da Farmácia de Alto Custo, inaugurada há cerca de uma semana. Em alguns casos, desistem e deixam o local sem os medicamentos.
O fornecimento de alguns medicamentos são de responsabilidade do governo do estado de São Paulo. Outros da própria prefeitura.
Falta de medicamentos em farmácias de alto custo de Piracicaba gera reclamações
Reprodução/EPTV
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A Suzeli Corazza foi até à farmácia de alto custo nesta terça-feira, mas saiu da unidade sem conseguir retirar o medicamento prescrito para o marido dela no tratamento de esquizofrenia. Ele é dependente do remédio.
"O valor, a depender da dosagem, varia entre R$ 700 e R$ 1 mil. Ele não pode ficar sem", relatou.
A aposentada Elizangela da Silva precisa do medicamento indicado para tratamento de artrite reumatóide.
O padeiro Jeferson Santos esteve na farmácia para retirada de insulina. Mas, também deixou o local sem conseguir o remédio para o diabetes. "É difícil porque não posso ficar sem. A caixa custa cerca de R$ 150", detalhou.
O aposentado Pedro Leme também foi buscar remédio para o tratamento da esposa, que sofre com a osteoporose.
O que dizem Prefeitura e Estado
Em nota, a Prefeitura de Piracicaba afirmou que estudo o caso e que: "com exceção da insulina glargina, os medicamentos são da Atenção Básica e o estoque deve ser regularizado nos próximos dias", declarou.
A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF) do Estado de São Paulo informou, em nota, que a aquisição do medicamento ziprasidona (40 mg e 80 mg) é de responsabilidade do Ministério da Saúde (MS).
"Neste momento, a CAF aguarda o repasse do item por parte do órgão federal. Em relação aos medicamentos carbonato de lítio, carbamazepina e fenobarbital, a compra é de responsabilidade da Prefeitura Municipal", disse.
"Quanto aos demais medicamentos, a CAF lamenta o ocorrido e informa que a Farmácia de Medicamentos Especializados (FME) de Piracicaba está recebendo alguns itens nesta terça-feira (2) e, até o final desta semana, estará 100% abastecida. Os pacientes serão informados sobre a disponibilidade dos itens para retirada", acrescentou.
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Reprodução/EPTV
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do, como suspeitos pela morte oque foi encontrado se vida, parcialmente carbonizado e dentro de um saco preto e em um córrego na comunidade Renascer em 13 de novembro.
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