Como saber se tem apneia do sono? Veja alguns sinais

  • 23/10/2025
(Foto: Reprodução)
Como saber se tem apneia do sono? Veja alguns sinais Crédito: Divulgação Você anda cansado, acorda várias vezes durante a noite ou quem dorme ao seu lado comenta pausas na sua respiração? Esses sinais sugerem uma suspeita que muita gente ignora: como saber se tem apneia do sono. É um distúrbio que vai além do “ronco alto”. Ele afeta o desempenho no trabalho, humor, memória e pode trazer riscos sérios para o coração. Vamos conversar sobre isso. Antes de tudo: o distúrbio do sono precisa ser avaliado por especialista. Mas vale observar inúmeros sinais que indicam suspeita e, se confirmado, há tratamentos bastante eficazes. O que é exatamente a apneia do sono? A apneia do sono é um distúrbio caracterizado por pausas repetidas na respiração durante o sono, ou uma respiração superficial. Muitas vezes por obstrução das vias aéreas superiores. Essas interrupções duram, em geral, mais de 10 segundos e ocorrem várias vezes pela noite. O tipo mais comum é a apneia obstrutiva do sono (AOS), na qual o bloqueio é físico: músculos da garganta relaxam demais, tecidos “caem” sobre a via aérea. Em casos menos frequentes, há apneia central, em que o cérebro falha em enviar o comando adequado à respiração. Além desses bloqueios, define-se apneia quando, pelo menos, 5 ou mais interrupções por hora são detectadas no exame do sono, cada qual durando mais de 10 segundos. Quais são os sinais que alertam? Muitos dos indícios ocorrem sem que você perceba ou percebe apenas os reflexos da falta de oxigênio. Veja os sinais mais frequentes: Ronco alto, persistente e percebido por quem dorme ao lado Pausas respiratórias visíveis pelo parceiro de cama Despertares súbitos com sensação de sufocamento ou engasgos Sonolência excessiva durante o dia, mesmo dormindo muitas horas Dores de cabeça pela manhã Dificuldade de concentração, memória fraca e irritabilidade Despertares frequentes à noite ou dormir agitado Boca seca ao acordar ou dor de garganta Aumento da frequência urinária noturna (levantar para urinar) Se você ou quem dorme ao seu lado identifica vários desses sinais, essa suspeita merece ser levada a sério e discutida com seu médico. Impactos negativos quando não tratado Viver com apneia do sono sem tratamento traz prejuízos consideráveis para quem lida com essa condição. Uma delas é ter o sono fragmentado, sem as fases profundas de reparo, que são necessárias para o devido descanso. Essa falta de ter um período de sono ininterrupto pode levar à fadiga constante, à queda de desempenho no trabalho ou nos estudos por falta de concentração e atenção. Há um maior risco de acidentes (no trânsito e no trabalho), dada a sonolência diurna. A privação de sono também pode aumentar os riscos cardiovasculares, como hipertensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A produção de hormônios de estresse pode aumentar a pressão arterial e prejudicar o sistema cardiovascular. Também há uma relação com a resistência à insulina por consequência metabólica da fragmentação do sono e até uma piora na diabetes. Por último, os impactos a nível cognitivo e emocional não são descartados. Pode haver um aumento da irritabilidade, mudanças de humor e até uma piora em quadros depressivos. Para quem tem filhos, há relatos de apneia infantil afetando o rendimento escolar das crianças, além de influenciar no comportamento e até no desenvolvimento craniofacial. Quais fatores favorecem o surgimento da apneia do sono? Mesmo que qualquer pessoa possa desenvolver a apneia, alguns fatores podem favorecer o quadro. O excesso de peso e/ou obesidade, especialmente no pescoço, pode “apertar” o pescoço, dificultando o acesso do ar pelas vias aéreas. Com a circunferência do pescoço aumentada, fica mais difícil para o ar passar. A idade também é um fator que pode influenciar. Em homens e a partir dos 40 anos, é possível que surjam episódios de apneia do sono, embora mulheres possam também ser afetadas, principalmente após a menopausa. Algumas alterações anatômicas, como amígdalas grandes, adenoides aumentadas, desvio de septo, palato longo ou mandíbula retraída também podem influenciar nessa condição. Predisposições genéticas e históricos familiares não são descartados. O tabagismo e o consumo excessivo de álcool relaxam os músculos da garganta. O uso de sedativos ou relaxantes musculares favorecem o colapso da via área. Na medida do possível, é preferível adotar hábitos saudáveis de vida e fazer um acompanhamento médico para investigar as causas e o início de um possível tratamento personalizado. Como saber se tem apneia do sono? Veja alguns sinais Crédito: Divulgação Como é feito o diagnóstico de apneia do sono? A suspeita clínica é o primeiro passo. O médico vai ouvir e entender os sintomas relatados, observar seu sono e pedir exames. O exame padrão ouro é a polissonografia, que monitora várias funções durante o sono, desde o fluxo respiratório, passando pela oxigenação, esforço respiratório, frequência cardíaca até o movimento corporal. Com esses dados colhidos, define-se a gravidade do quadro: se leve, moderada ou grave. O tratamento é iniciado de acordo com as necessidades do paciente. Quais são os tratamentos indicados? O tratamento pode variar de acordo com o grau de apneia do sono e das causas identificadas durante o diagnóstico. Normalmente são combinadas medidas. Mudanças no estilo de vida podem surtir efeito. O controle do peso e a perda, se houver excesso, podem ajudar no controle. Evitar o consumo de álcool e outros sedativos à noite e principalmente antes de dormir também são medidas indicadas. Parar de fumar, evitar dormir de barriga para cima e tentar dormir de lado podem ajudar no controle em casos mais leves. No caso de quadros moderados a graves, outras medidas são recomendadas. A máscara de pressão positiva contínua pode ser indicada. Ela joga ar com pressão constante para manter a via aérea aberta durante o sono, o que evita os colapsos respiratórios. Aparelhos intraorais ajustam a posição da mandíbula ou língua para manter a via aérea menos comprometida. Esses aparelhos podem ser indicados em casos moderados ou para aqueles que não toleram o uso de máscaras de pressão. Em casos de obstruções anatômicas (amigdala, adenoides ou desvios), a cirurgia pode ser uma opção. Normalmente ela é considerada quando outras medidas não surtiram efeito. Suportes complementares de tratamento: fitoterapia e outros Embora não resolvam a apneia por si só, os fitoterápicos promovem o relaxamento e podem melhorar a qualidade do sono em sintomas associados. Outros medicamentos, como a melatonina, são usados para regular o ciclo circadiano, mas não substituem o tratamento específico da apneia. A melatonina pode auxiliar no início do sono, mas não resolve os bloqueios físicos das vias respiratórias. Em alguns casos em que há comorbidades e inflamação, as terapias complementares podem ajudar o organismo no equilíbrio. A marca Therapi oferece produtos de apoio à qualidade do sono, mas é sempre importante fazê-lo com orientação médica. É possível viver melhor com a apneia Com tratamento adequado, é possível reverter muitos dos prejuízos: dormir melhor, recuperar disposição, atenção e humor. O uso consistente de máscaras de pressão, aliado a mudanças de vida, costuma trazer resultados positivos em semanas a meses. É importante boa adesão e suporte profissional contínuo. Muitas pessoas abandonam as máscaras de pressão por desconforto inicial. A adaptação pode levar tempo e depender de ajustes no equipamento. Se você está se perguntando como saber se tem apneia do sono, observe os sinais, converse com quem dorme ao seu lado e leve essas observações ao médico do sono ou otorrinolaringologista. Esse passo pode transformar sua qualidade de vida e prevenir complicações sérias no futuro. Saiba mais Como os florais para ansiedade podem ajudar e quando buscar apoio profissional

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/rede-drogal/noticia/2025/10/23/como-saber-se-tem-apneia-do-sono-veja-alguns-sinais.ghtml


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