Atraso na liberação de área do governo federal impede início de reforma da estação Água Branca, na Zona Oeste de SP

  • 19/11/2025
(Foto: Reprodução)
Reforma da estação Água Branca não começou por demora em cessão de terreno A liberação de um terreno que pertence ao governo federal atrasou o início da reforma da estação Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo. A obra é considerada essencial para integrar a futura Linha 6-Laranja do metrô e ampliar a capacidade do sistema ferroviário, mas a negociação para a cessão da área dura três anos. A estação atual atende apenas a Linha 7–Rubi. Com a reforma, ela se tornaria a maior e mais moderna de todo o sistema, reunindo duas linhas de metrô, três linhas da CPTM e os futuros trens intercidades para Campinas e Sorocaba. O projeto depende da liberação de áreas que pertencem à CPTM, à MRS Logística e ao governo federal. A principal pendência envolve um pequeno prédio onde funciona uma antiga cabine de energia, localizado justamente na área da União. É o único trecho ainda não cedido ao estado. Segundo o governo paulista, somente em 2024 houve dezenas de trocas de ofícios, e-mails e despachos entre Brasília e São Paulo. O governo federal concordou em alugar o terreno por R$ 688 mil por ano, valor aceito pelo estado. Falta, porém, a liberação oficial do espaço. A previsão inicial era que o terreno fosse cedido até julho. Como a obra não começou, a concessionária TIC Trens já admite que a nova estrutura não ficará pronta a tempo da inauguração da Linha 6-Laranja. A estação Água Branca atual, inaugurada em 1867 e reformada pela última vez nos anos 1960 e 70, não tem condições de receber o fluxo adicional de passageiros. Para evitar sobrecarga quando a Linha 6 começar a operar, o governo estuda estender a Linha 11–Coral da Barra Funda até a Água Branca. A ideia é distribuir melhor o fluxo dos passageiros que utilizarão a nova integração. Para especialistas em gestão pública, o atraso revela a falta de planejamento integrado entre os governos federal e estadual. Eles afirmam que situações como esta mostram a dificuldade de coordenação entre as diferentes instâncias responsáveis pela mobilidade urbana. “É o sintoma maior da falta de uma política nacional de transporte metropolitano. Cada um tem um plano, cada um tem uma ideia, mas não conseguem fazer o fundamental, que é se coordenar e trabalhar em conjunto para a população”, afirma Gustavo Fernandes, professor de gestão pública da FGV. A TV Globo pediu posicionamento ao governo federal, mas, até a última atualização desta reportagem, não houve resposta. Área da estação Água Branca Reprodução/TV Globo

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/19/atraso-na-liberacao-de-area-do-governo-federal-impede-inicio-de-reforma-da-estacao-agua-branca-na-zona-oeste-de-sp.ghtml


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